21.11.07

Ocasos outonais…


Logo após a brandura das temperaturas estivais, o Outono irrompeu com ventos e chuvas tempestuosas que faziam adivinhar a antecipação do tempo frio. Porém, durante o mês de Outubro os calores abrasadores fizeram regressar o verão e como dos incêndios Portugal não se livra, o território foi assolado por uma vaga de fogos que devastaram em poucos dias tudo aquilo que ficou por arder depois da estação quente.

Entrámos em Novembro e as temperaturas permaneceram quentes e no fim-de-semana grande as praias receberam muitos visitantes e até banhistas que se aventuraram nas águas atlânticas!

Os meios de comunicação social, ávidos de notícias calamitosas começaram a anunciar que a ausência de pluviosidade era o presságio da seca, prevendo cenários apocalípticos para o país e para as actividades económicas.

Ao longo dos últimos dias o tempo frio tem vindo a instalar-se e os recentes aguaceiros têm contrariado as previsões de seca, todavia os calores que se registaram neste Outono foram realmente invulgares e São Teotónio foi uma das localidades onde se verificaram as temperaturas mais elevadas. Foi na primeira semana de Novembro que a Agência Lusa divulgou uma informação relativa a estas peculiaridades meteorológicas que reproduzimos parcialmente:

“Dois terços do território português estão em situação de seca fraca desde Outubro, devido às elevadas temperaturas para a época e à falta de chuva, o que já obrigou a limitar a exploração hidroeléctrica de algumas barragens."
"Houve um alargamento da área em situação de seca fraca, que atingia no final do mês de Outubro dois terços do território", disse à Lusa Luís Filipe Nunes, responsável pela divisão de observação meteorológica e do clima do Instituto de Meteorologia (IM).
O mesmo não acontecia no mês anterior, já que a 30 de Setembro quase todo o território estava em situação normal (76 por cento) e apenas parte do interior do Alentejo em situação de seca fraca (16 por cento).O passado mês de Outubro foi o mais seco deste século e o segundo mais seco dos últimos dezoito anos, com uma precipitação de apenas 35,4 milímetros, bastante inferior à média (92,5 milímetros) registada entre a década de 40 e 1998.
No mês de Outubro, a temperatura média foi superior à normal (mais 0,2 graus) em todo o território continental, com excepção de algumas zonas do Interior Norte e Centro. Mas o mais relevante é o que diz respeito às temperaturas máximas."Houve uma persistência de temperaturas máximas iguais ou superiores a 25 graus numa extensa área do território", explicou.
Em Alcácer do Sal, por exemplo, registaram-se 22 dias com temperaturas iguais ou superiores a 25 graus. Em Lisboa, Estremoz e Faro, as temperaturas subiram acima dos 25 graus durante onze dias.
No mês de Outubro houve mesmo valores superiores a 30 graus em Alcácer do Sal, Alcobaça, Alvalade do Sado, Mértola, Sines e São Teotónio (Odemira).
Mas nenhuma destas situações é completamente fora do normal, apesar dos sinais de persistência de temperaturas elevadas, salientou o técnico do IM. No ano passado, a média da temperatura média do ar no Outono (Setembro, Outubro e Novembro) foi cerca de 1,55 graus acima do valor médio do período de referência de 1961-1990, tendo sido o terceiro Outono mais quente desde 1931. No entanto, o Outono de 2006 foi também o terceiro mais chuvoso dos últimos 42 anos.”

5.11.07

Os Mosqueteiros...


Agora foi de vez! Os Mosqueteiros instalaram-se em São Teotónio com um ponto de venda Intermarché!

Desde há muito que os camiões de mercadorias com a insígnia do Grupo Mosqueteiros vinham abastecer o antigo Marrachinho, que ao longo desta semana tem sido progressivamente transfigurado com o propósito de adquirir a imagem padrão desta marca de distribuição francesa, que opera em Portugal segundo um regime misto de cooperativismo e de franchising.

Esta alteração estende-se a todos os supermercados Marrachinho, que até ao final de 2007 serão adaptados ao conceito/imagem do grupo Mosqueteiros. A cadeia de supermercados Marrachinho operava no sul do país desde 1970 e promovia grandemente os produtos desta região. No início deste ano a comunicação social começou a anunciar o fim desta empresa, que foi adquirida pelos Mosqueteiros.

Em São Teotónio, não sendo esta situação uma novidade, até porque já nos meses de Verão os clientes do Marrachinho eram azucrinados com a rádio mosqueteiros, ficou sempre a dúvida entre população se a freguesia suportaria um Intermarché ou um Ecomarché, já que as regras do grupo ditam que os ecos são instalados em zonas mais rurais. Fontes bem informadas revelaram-nos há algum tempo atrás que o Marrachinho daria lugar a um Intermarché, cuja dimensão (entre os 1000 e os 2000 metros quadrados de área) se ajusta a áreas mais densificadas. Como seria de esperar as nossas fontes estavam correctas e a nossa vilazinha foi brindada com um Intermarché, facto que nos leva a supor que somos maiores do que pensamos.


Resta-nos desejar sucesso ao gestor/aderente deste ponto de venda e sugerir-lhe que baixe duas coisas: o volume da rádio mosqueteiros e os preços! Sim! Os preços! Porque agora é que estamos tramados… com a presença dos Mosqueteiros em Odemira e simultaneamente em São Teotónio o consumidor fica sem muitas alternativas, e se não há concorrência os preços não baixam! Bem… resta-nos sempre o comércio tradicional!