Agora vamos lá falar a sério!
Estamos no ano de 2007 D.C. toda a Europa se encontra ocupada por uma casta dominante caucasiana, dolicocéfala, com compleição Nórdica, Faélica, Celta, Báltica, Lapónica, Dinárica, Alpina, Atlanto-Nórdica ou Atlanto-Mediterrânea, estatura média acima de 1,70 m, Q.I. médio acima de 120, letrada, maioritariamente cristã ou ateia, astuta, dinâmica, empreendedora… Toda a Europa? Não! Um pequeno País povoado pelos irredutíveis portugueses ainda resiste ao invasor. E a vida não é nada fácil para as guarnições de legionários da Finlândia, Noruega, Suécia, Inglaterra, Alemanha, Holanda… é que os portugueses desde a infância manifestam uma neurastenia crónica que os entorpece progressivamente. É neste País que encontramos uma espécie vulgarmente chamada de Cromo Lusitano, Caucasiano do tipo Mediterrânico, braquicéfalo, moreno, peludo, estatura média de 1.65 m, Q.I. médio abaixo de 90, iletrado ou vagamente alfabetizado, católico não praticante, néscio, preguiçoso e temeroso…
É na região de São Teotónio que se encontram alguns dos mais puros exemplares desta curiosa espécie. Exibem orgulhosamente a face trigueira coberta de pêlos… os machos com barba e bigode, as fêmeas com buço e soberbas sobrancelhas por vezes ligadas em “monocelha”. Os restantes pêlos corporais são exibidos pelos machos através de camisas abertas e mangas arregaçadas, donde reluzem relógios, cordões e pulseiras com berloques de índole religiosa ou pagã. No caso das fêmeas os pêlos são menos perceptíveis, contudo desde a infância recorrem à famosa gillette para fortalecer o folículo piloso, servindo-se de mini-saias, blusas de alças, biquínis e de todos os truques possíveis para ostentar a sua lanugem.
O gosto por adornos reluzentes é também uma particularidade desta raça, os machos recorrem também ao uso de anéis sob a forma de cachucho em mãos tratadas de modo a que o dedo mínimo tenha a unha comprida escrupulosamente cortada em forma de amêndoa. Já as fêmeas usam todo o tipo de adereços num mix de prateado e dourado e nos dedos costumam exibir todos os anéis que coleccionam ao longo da vida, as mais coquetes usam as unhas compridas pintadas com cores berrantes ou brancas “à francesa”.
Os estudos etnológicos apontam que o Cromo Lusitano Teotoniense é um actor nato. Na infância quando obrigado a frequentar a escola finge que estuda, em adulto simula que trabalha. Em regra na adolescência emancipa-se iniciando a representação a tempo inteiro. Com o diploma do 9.º ano oferecido pelo Estado, começa a dedicar-se aos biscates na construção, no comércio e na lavoura, o seu objectivo é tornar-se patrão para não ter de esforçar-se a fingir que trabalha. As fêmeas têm de cuidar das crias e dos machos, contudo revelam-se bastante activas na verbalização – desde a aquisição da linguagem na mais tenra infância são iniciadas na arte do corte e costura por alcoviteiras diplomadas. Os machos também se dedicam a esta prática e quando lhes falta o ânimo, as fêmeas costumam atiçá-los, pois a cultura e a tradição oral devem ser preservadas.
Os exemplares com o estalão mais genuíno desta raça ancestral podem ser observados no Quintalão, sentados no banco da censura. O banco da censura é um lugar supremo da cultura teotonense, o ócio e a coscuvilhice misturam-se num monumento local. As fêmeas preferem alcovitar nas mercearias, nas ruas ou nos poiais. Sendo os cafés e pastelarias lugares de eleição de ambos os sexos para a expressão destas artes tão nobres.
É na adolescência que começa o acasalamento, nascendo as primeiras crias em regra quando os progenitores ainda não saíram da escola. Os primeiros contactos iniciam-se com o debute nos bailes da freguesia. Os jeans domingueiros, as peúgas pé-de-gesso, os ténis de marca, os cabelos com gel “penteados à man”, fazem saltar as hormonas das moçoilas também elas produzidas a preceito para a ocasião. Os rituais de acasalamento começam em recantos públicos pouco frequentados e sempre que a moça é fecundada inicia-se a fase de aceitação, em que o casal procura que a família de ambos se adapte a esta nova condição. De um modo geral esta fase gera algumas crispações, não é raro observarmos os patriarcas e as matriarcas – machos ou fêmeas alfa dominantes envolverem-se em disputas ou repudiarem o jovem casal. Nos clãs mais ortodoxos a jovem fêmea é agredida, expulsa do seio familiar e entregue à sua sorte pois o companheiro também tende a abandoná-la. Os mais hábeis recorrem facilmente à técnica do fingimento que desde a infância começam a dominar, é um período difícil e a aceitação da família é fundamental para que a cria nascitura possa sobreviver. Os estudos demonstram que a patranha mais eficaz passa por engraxar a família e marcar rapidamente o casório… ao fim de sete meses nasce o rebento prematuro.
Cada nascimento anima a comunidade que se amontoa na alcova do casal para “tirar as medidas” ao rebento. A vida social do jovem par torna-se cada vez mais animada e o baptizado da cria habilita o rebento a fazer a comunhão. Como bons católicos não praticantes, ao consumarem o ritual da comunhão saem do templo para só voltarem como convidados para cerimónias ou no dia do próprio casamento, fora essa excepções só regressam à igreja mortos e levados por alguém.
Em toda a Lusitânia se observa uma neurastenia generalizada… cientes desta sua peculiaridade os indivíduos dedicam-se a cultivar o maior divertimento nacional – ver televisão no sofá ou na cama. Entre os programas favoritos está o futebol, embora cansativo dá para fazer algum exercício gesticulando e vendo os jogadores estrangeiros a correr, porque os lusitanos buscam os habituais subterfúgios para enganar o árbitro. Já as fêmeas preferem as telenovelas com enredos simples que retratam a vida que elas tão bem conhecem. Sempre actualizados, os Cromos Lusitanos folheiam jornais e revistas com imagens grandes, e assistem aos noticiários que desfiam os constantes fiascos resultantes da natural inaptidão destes curiosos seres.
Os concursos e sorteios são um êxito neste pequeno território, o lucro fácil e a procura de sobreviver sem esforço, fazem do totoloto, do totobola, da raspadinha e do euro-milhões para os mais ambiciosos um verdadeiro fenómeno de culto. O Cromo Lusitano Teotoniense inicia-se nestas jogatinas logo na infância, nos contratos na Páscoa a ver se açambarca uns bons pacotes de amêndoa, nos brindes dos cafés e nas rifas da quermesse.
Nos tempos livres o Cromo Lusitano Teotonense gosta de mandriar na praia, deitado e amolecido pelo sol, observa as garinas nativas e as “kamones” ou “estrangeras”, exibindo o seu característico bronzeado “à trolha” onde melanina escurece a pele nas áreas mais expostas pelo vestuário, coincidindo naturalmente com zonas de maior cobertura pilosa – a face, o pescoço, o peito e os braços. Já os machos mais idosos contentam-se com uma sesta à sombra do chaparro, indo à praia apenas no “vintenove” e tomando um banho de mar vestidos para não cansar muito como manda a tradição.
É no sul do rio Tejo que observamos os exemplares mais vagarosos, contudo o Cromo Lusitano Teotonense não reconhece esta sua característica. Julga-se astuto e trabalhador, não perdendo a oportunidade de avisar todos os que o desafiam gritando no dialecto local:
- “Sã Titóino nã drome!”.
A sonolência nesta raça aumenta com a idade, é nos exemplares mais idosos que encontramos os maiores índices de letargia. Em média o Cromo Lusitano tende a viver menos do que a casta europeia dominante. Para contrariar essa tendência, o Cromo Lusitano Teotoniense procura aumentar a longevidade, ingerindo uma poção que afirma ser milagrosa logo pela manhã em jejum para “matar o bicho” – a aguardente de medronho preparada na região. É com esta potente poção que o cromo atinge o pico de rendimento da inércia, pois a sua ingestão fomenta o entorpecimento generalizado atingindo os membros superiores e inferiores, bloqueando o raciocínio e as fracas capacidades cognitivas. Entre os indivíduos mais jovens é comum o uso de novos tratamentos importados, como a cerveja, os shots, uns riscos de pó ou umas passas. Porém, as faixas etárias mais elevadas recorrem com mais frequência ao tratamento com a poção tradicional ou a um tintol bem aviado.
É na velhice que o Cromo Lusitano atinge a sua plenitude. A aposentação é o objectivo de uma vida, porque fingir que trabalha provoca um grande desgaste. Os mais ardilosos procuram antecipar a reforma, recorrendo a truques como auto-mutilação ou amputação entre outros, de modo a possuírem finalmente um atestado de incompetência para a realização de actividades laborais. Com a aposentação o Cromo Lusitano já não necessita de disfarçar o ócio, assume perante a sociedade essa especificidade do seu curioso carácter.
Ao conseguir a reforma, o Cromo lusitano Teotoniense procura levar uma vida tranquila e sem sobressaltos, o medo da doença e da morte, levam-no a “jogar pelo seguro”. O problema não é a morte, mas sim a trabalheira que dá morrer! As doenças, os médicos, os exames, a farmácia, o hospital que fica para lá do sol-posto (neste caso do sol-nascente)… Se a morte teima em chegar e a doença não o larga os trabalhos são redobrados! Torna-se então católico praticante ou pelo menos mais assíduo! Faz promessas, confessa-se, manifesta arrependimentos por erros e pecados da juventude, implora benesses dos céus. Lembra que aprendeu na catequese que a morte é uma passagem para a vida eterna… VIDA ETERNA? Aiii!!! Isso é uma nova “trabalhera”, só de pensar nisso fica agastado… Ou será o descanso eterno? O descanso eterno já soa melhor! Começa então a frequentar todos os velórios e enterros para entender melhor este último estádio da vida que conhece, e apercebe-se que não parece nada mal. Reflecte então:
- “Enfim tudo acaba da melhor forma… deitado e a repousar! Mas afinal porque é que chora aquela gente que cá fica ?”.
É na região de São Teotónio que se encontram alguns dos mais puros exemplares desta curiosa espécie. Exibem orgulhosamente a face trigueira coberta de pêlos… os machos com barba e bigode, as fêmeas com buço e soberbas sobrancelhas por vezes ligadas em “monocelha”. Os restantes pêlos corporais são exibidos pelos machos através de camisas abertas e mangas arregaçadas, donde reluzem relógios, cordões e pulseiras com berloques de índole religiosa ou pagã. No caso das fêmeas os pêlos são menos perceptíveis, contudo desde a infância recorrem à famosa gillette para fortalecer o folículo piloso, servindo-se de mini-saias, blusas de alças, biquínis e de todos os truques possíveis para ostentar a sua lanugem.
O gosto por adornos reluzentes é também uma particularidade desta raça, os machos recorrem também ao uso de anéis sob a forma de cachucho em mãos tratadas de modo a que o dedo mínimo tenha a unha comprida escrupulosamente cortada em forma de amêndoa. Já as fêmeas usam todo o tipo de adereços num mix de prateado e dourado e nos dedos costumam exibir todos os anéis que coleccionam ao longo da vida, as mais coquetes usam as unhas compridas pintadas com cores berrantes ou brancas “à francesa”.
Os estudos etnológicos apontam que o Cromo Lusitano Teotoniense é um actor nato. Na infância quando obrigado a frequentar a escola finge que estuda, em adulto simula que trabalha. Em regra na adolescência emancipa-se iniciando a representação a tempo inteiro. Com o diploma do 9.º ano oferecido pelo Estado, começa a dedicar-se aos biscates na construção, no comércio e na lavoura, o seu objectivo é tornar-se patrão para não ter de esforçar-se a fingir que trabalha. As fêmeas têm de cuidar das crias e dos machos, contudo revelam-se bastante activas na verbalização – desde a aquisição da linguagem na mais tenra infância são iniciadas na arte do corte e costura por alcoviteiras diplomadas. Os machos também se dedicam a esta prática e quando lhes falta o ânimo, as fêmeas costumam atiçá-los, pois a cultura e a tradição oral devem ser preservadas.
Os exemplares com o estalão mais genuíno desta raça ancestral podem ser observados no Quintalão, sentados no banco da censura. O banco da censura é um lugar supremo da cultura teotonense, o ócio e a coscuvilhice misturam-se num monumento local. As fêmeas preferem alcovitar nas mercearias, nas ruas ou nos poiais. Sendo os cafés e pastelarias lugares de eleição de ambos os sexos para a expressão destas artes tão nobres.
É na adolescência que começa o acasalamento, nascendo as primeiras crias em regra quando os progenitores ainda não saíram da escola. Os primeiros contactos iniciam-se com o debute nos bailes da freguesia. Os jeans domingueiros, as peúgas pé-de-gesso, os ténis de marca, os cabelos com gel “penteados à man”, fazem saltar as hormonas das moçoilas também elas produzidas a preceito para a ocasião. Os rituais de acasalamento começam em recantos públicos pouco frequentados e sempre que a moça é fecundada inicia-se a fase de aceitação, em que o casal procura que a família de ambos se adapte a esta nova condição. De um modo geral esta fase gera algumas crispações, não é raro observarmos os patriarcas e as matriarcas – machos ou fêmeas alfa dominantes envolverem-se em disputas ou repudiarem o jovem casal. Nos clãs mais ortodoxos a jovem fêmea é agredida, expulsa do seio familiar e entregue à sua sorte pois o companheiro também tende a abandoná-la. Os mais hábeis recorrem facilmente à técnica do fingimento que desde a infância começam a dominar, é um período difícil e a aceitação da família é fundamental para que a cria nascitura possa sobreviver. Os estudos demonstram que a patranha mais eficaz passa por engraxar a família e marcar rapidamente o casório… ao fim de sete meses nasce o rebento prematuro.
Cada nascimento anima a comunidade que se amontoa na alcova do casal para “tirar as medidas” ao rebento. A vida social do jovem par torna-se cada vez mais animada e o baptizado da cria habilita o rebento a fazer a comunhão. Como bons católicos não praticantes, ao consumarem o ritual da comunhão saem do templo para só voltarem como convidados para cerimónias ou no dia do próprio casamento, fora essa excepções só regressam à igreja mortos e levados por alguém.
Em toda a Lusitânia se observa uma neurastenia generalizada… cientes desta sua peculiaridade os indivíduos dedicam-se a cultivar o maior divertimento nacional – ver televisão no sofá ou na cama. Entre os programas favoritos está o futebol, embora cansativo dá para fazer algum exercício gesticulando e vendo os jogadores estrangeiros a correr, porque os lusitanos buscam os habituais subterfúgios para enganar o árbitro. Já as fêmeas preferem as telenovelas com enredos simples que retratam a vida que elas tão bem conhecem. Sempre actualizados, os Cromos Lusitanos folheiam jornais e revistas com imagens grandes, e assistem aos noticiários que desfiam os constantes fiascos resultantes da natural inaptidão destes curiosos seres.
Os concursos e sorteios são um êxito neste pequeno território, o lucro fácil e a procura de sobreviver sem esforço, fazem do totoloto, do totobola, da raspadinha e do euro-milhões para os mais ambiciosos um verdadeiro fenómeno de culto. O Cromo Lusitano Teotoniense inicia-se nestas jogatinas logo na infância, nos contratos na Páscoa a ver se açambarca uns bons pacotes de amêndoa, nos brindes dos cafés e nas rifas da quermesse.
Nos tempos livres o Cromo Lusitano Teotonense gosta de mandriar na praia, deitado e amolecido pelo sol, observa as garinas nativas e as “kamones” ou “estrangeras”, exibindo o seu característico bronzeado “à trolha” onde melanina escurece a pele nas áreas mais expostas pelo vestuário, coincidindo naturalmente com zonas de maior cobertura pilosa – a face, o pescoço, o peito e os braços. Já os machos mais idosos contentam-se com uma sesta à sombra do chaparro, indo à praia apenas no “vintenove” e tomando um banho de mar vestidos para não cansar muito como manda a tradição.
É no sul do rio Tejo que observamos os exemplares mais vagarosos, contudo o Cromo Lusitano Teotonense não reconhece esta sua característica. Julga-se astuto e trabalhador, não perdendo a oportunidade de avisar todos os que o desafiam gritando no dialecto local:
- “Sã Titóino nã drome!”.
A sonolência nesta raça aumenta com a idade, é nos exemplares mais idosos que encontramos os maiores índices de letargia. Em média o Cromo Lusitano tende a viver menos do que a casta europeia dominante. Para contrariar essa tendência, o Cromo Lusitano Teotoniense procura aumentar a longevidade, ingerindo uma poção que afirma ser milagrosa logo pela manhã em jejum para “matar o bicho” – a aguardente de medronho preparada na região. É com esta potente poção que o cromo atinge o pico de rendimento da inércia, pois a sua ingestão fomenta o entorpecimento generalizado atingindo os membros superiores e inferiores, bloqueando o raciocínio e as fracas capacidades cognitivas. Entre os indivíduos mais jovens é comum o uso de novos tratamentos importados, como a cerveja, os shots, uns riscos de pó ou umas passas. Porém, as faixas etárias mais elevadas recorrem com mais frequência ao tratamento com a poção tradicional ou a um tintol bem aviado.
É na velhice que o Cromo Lusitano atinge a sua plenitude. A aposentação é o objectivo de uma vida, porque fingir que trabalha provoca um grande desgaste. Os mais ardilosos procuram antecipar a reforma, recorrendo a truques como auto-mutilação ou amputação entre outros, de modo a possuírem finalmente um atestado de incompetência para a realização de actividades laborais. Com a aposentação o Cromo Lusitano já não necessita de disfarçar o ócio, assume perante a sociedade essa especificidade do seu curioso carácter.
Ao conseguir a reforma, o Cromo lusitano Teotoniense procura levar uma vida tranquila e sem sobressaltos, o medo da doença e da morte, levam-no a “jogar pelo seguro”. O problema não é a morte, mas sim a trabalheira que dá morrer! As doenças, os médicos, os exames, a farmácia, o hospital que fica para lá do sol-posto (neste caso do sol-nascente)… Se a morte teima em chegar e a doença não o larga os trabalhos são redobrados! Torna-se então católico praticante ou pelo menos mais assíduo! Faz promessas, confessa-se, manifesta arrependimentos por erros e pecados da juventude, implora benesses dos céus. Lembra que aprendeu na catequese que a morte é uma passagem para a vida eterna… VIDA ETERNA? Aiii!!! Isso é uma nova “trabalhera”, só de pensar nisso fica agastado… Ou será o descanso eterno? O descanso eterno já soa melhor! Começa então a frequentar todos os velórios e enterros para entender melhor este último estádio da vida que conhece, e apercebe-se que não parece nada mal. Reflecte então:
- “Enfim tudo acaba da melhor forma… deitado e a repousar! Mas afinal porque é que chora aquela gente que cá fica ?”.
11 comentários:
parabens!
Antes de mais o meu obrigado pela caracterização cientifica tão minuciosa da nossa espécie. Percebi no teu texto que estás muito revoltado com o facto de teres nascido Cromo lusitano, e ainda por cima, Teotonense, mas deixa-me que te diga que as características que enumeras estão presentes em mais espécies do país e do mundo do que imaginas! De qualquer maneira, as espécies evoluem e tu, como iluminado que és, bem podes imigrar para um desses países onde predomina a tal “casta caucasiana, dolicocéfala, com compleição Nórdica, Faélica, Celta, Báltica, Lapónica, Dinárica, Alpina, Atlanto-Nórdica ou Atlanto-Mediterrânea, estatura média acima de 1,70 m, Q.I. médio acima de 120, letrada, maioritariamente cristã ou ateia, astuta, dinâmica, empreendedora” e ver o resultado do cruzamento entre ambas as espécies.
Talvez inicies uma nova era nesta nossa terra cheia de pessoas pirosas, atrasadas, preguiçosas, desleixadas, analfabetas, feias, isto só para enumerar alguns dos adjectivos com que nos caracterizas.
Mas até lá, meu amigo, e, de modo a não seres confundido com tão horrível espécie, nem ficares ainda mais perplexo com tanto atraso e inércia, aconselho-te a não participares da vida social da nossa vila, já que não estamos habituados ao convívio com pessoas de tão elevado QI e podemos tornar a ferir susceptibilidades.
Caro amigo!!!! Vê-se realmente que deve ser uma pessoa pequena e triste visto que consegue avaliar tão minuciosamente uma gente que não conhece minimamente. Acho que o seu problema é mais grave do que pensar que é superior a nós.
Se não percebe o que se passa na nossa terra e não gosta das pessoa, explique-me: O que é que ainda está cá a fazer?
Nós não gostamos de pessoas tristes e feias!
Ah magano! Tu não enganas ninguém, tu és caucasiano. Olha, eu sou sou Cromo, preguiçoso, pelo que dizem não sou feio!!! gosto de bubida e tudo e tudo. Sinceramente não sei o meu QI, mas não deve ser baixo porque eu não sou parvo. Querias os gajos que "mandam" andassem sempre a penetrarem-nos por trás e nós fossemos uns mouros de trabalho, querias não querias? Chama-me parvo!!!!! hehehehehehehehe
Errata: Onde se lê "Querias os gajos que "mandam..." " deve ler-se Querias que os gajos que "mandam"... " looooooool.
Já agora, por cada imposto novo eu retiro 15 m à produtividade. Looooooooooool. Vá chama-me parvo!!! hahahahahaha.
Deves ser um indivíduo com problemas graves de existência… com medo de ser revelada a tua entidade e/ou herança hereditária ou simplesmente não te orgulhas dela… Pois é, meu amigo, nós, essa espécie à qual provavelmente pertences mas que, pelos vistos, és excluído por algum motivo físico/psíquico ou porque és simplesmente um ser humano horrível. Penso que ainda não descobriste o quão especial é ser de São Teotónio, e o quão diferente ser de Relíquias, Boavista, Odemira, Monte da Estrada etc. Meu amigo: Muda-te ou vai a um psiquiatra, eu e muita boa gente que conheço (salvo certos inadaptados como tu) tem muito orgulho de pertencer a esta terra com uma energia e um astral muito particular.
Sem mais,
Um abraço de S. Teotónio
Assim como “ ELE” estás entre nós.
Assim como “ELE”, fomos feitos à sua semelhança.
Não se aflija, ser iluminado , o mundo está a mudar.
A ONU já anunciou que este estilo de vida “ ociosa e coscuvilheira “ irá extinguir-se em breve e iremos todos amontoar-nos na terra prometida, que poderá ser Lisboa ou Porto.
Para apoiar essa posição vem aí o LIVRO BRANCO não permitirá que aquelas ideias descabidas do proletário revoltoso do século XVIII continuem a destruir o progresso do país. Será mais fácil eliminar os vermes nojentos que minam as contas bancárias do distinto burguês que tem a bondade de empregá-los e pagar-lhes um ordenando. Chega de subsídios disso e daquilo! O mundo é dos fortes, e se não produzes não mereces ser tratado como ser humano! Progresso aí vamos nós!
Não se aflija, ser iluminado, a globalização também virá acabar com esta inadaptabilidade disfarçada de cultura. Seremos um mundo homogéneo.
Como será pleno o mundo de jovens produtivos e lindos.
Sim pois a fealdade não promove nascimentos. E a velhice será erradicada , já que não traz benefícios para evolução da raça humana.
E por fim teremos uma vida sem vícios e sem ilusões, coisas que dispersa-nos de tornarmos cidadãos exemplares.
Reportermisterio
Caro Blogueiro
És cavalheiro ou senhora?
Faço esta pergunta porque falas nas mini-saias das meninas, ao contrário de ti acho ridiculas as saias compridas que giram por aí nas ruas a todas as horas sem que tenham o discernimento de pensar: eu tenho horas certas para ir a uma festa, também não devo apresentar-me em todos os baptismos, nem ir a todos os casamentos, não devo ir às compras, a funerais...porque sou eu saia comprida tão espampanante?
Há já esquecia uma regra de educação aliás vocês também a esqueceram, quando vamos a uma terra que não é a nossa, "não é de bom tom dizer:ai como tocam os sinos.
Adeus, diverte-te.
João Maria
Bem lembrado caro Joao Maria, " em Roma sê Romano" .
Olá eu sou João Maria!
Este blog está o máximo, até já faz alusão ao péssimo mau estado das nossas ruas, Senhor Presidente é proprietário da Residencial, o seu interesse é tê-la cheia, meta mãos à obra torne a nossa Terra digna dos roteiros turisticos, ela tem belezas naturais fantásticas, abra os olhos e veja, dar-me-á razão...
Já agora este bloguista a quem devem chamar de maluco brincou com os monos da nossa terra, mas se as autoridades locais e concelhias soubessem dar a volta à Torre Ferreira esta terra só teria a ganhar e quem a soubesse usar.
Não esqueçam o "sonho comanda a vida", não destruam sonhos ajudem a realizá-los, uma Terra só é grande quando assenta num sonho de ideais de beleza.
RECLAMAR NO LIVRO DE RECLAMAÇÕES DA JUNTA DE FREGUESÍA DE S. TEOTÓNIO DÁ DIREITO A RESPOSTA EM DOIS DÍAS POR CARTA,E REDIGÍDA PELA SECRETÁRÍA Nº 1 DO SR. PRESIDENTE . GENTE RECLAMEM VAL A PENA
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